Agora sou isto aqui!
Meu corpo ficou de fora.
Deixado, esquecido como qualquer coisa desimportante ou mesmo inconveniente.
Agora sou isto aqui!
Veja bem como vou!
Dê bom dia a estas letras!
Pergunte como elas vão!
Elas não são tristes, nem felizes...
Elas apenas anunciam a despedida de mim.
Agora sou apenas estes versos poucos.
Mas qual é a grande diferença?
Encarnados ou desencarnados,
padecemos da velha doença de sermos esquecíveis num mundo que tanto se lembra e que conta histórias.
Agora sou apenas estes versos.
Larguei meu corpo deitado como um desperdício de tempo, de fome e de
saciedades.
Agora sou apenas isto,
E além disto resta o quê?
Além disto só há o resto.
razão também tem quem luta pra perdê-la! Iscas para almas. Realização do projeto de fazer propostas. Quase uma coisa no lugar de tentativas. Lembretes do desapercebido. Refinaria de gritos.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
ela vai começando a ser uma história. e única. e a gente vai gostando dela, daquele caminho, das pegadas, das fotos, do cheiro, da vida dela, dos dias, da voz, das tolices... das coisas que acontecem em torno dela, do como elas acontecem... e aí já não há mais jeito! tem de ser ela! estamos perdidos em qualquer outro caminho que não vá a seu encontro!
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
terça-feira, 2 de janeiro de 2018
NA BOCA DA MORTE
em cada mulher que virou retrato
em cada desgosto que narra a vida sem entusiasmo
envelheço
não se trata da Terra em torno do Sol
me assando como um frango que cães intergaláticos namoram
estou cada vez mais dourado
e dou água na boca
da morte!
em cada desgosto que narra a vida sem entusiasmo
envelheço
não se trata da Terra em torno do Sol
me assando como um frango que cães intergaláticos namoram
estou cada vez mais dourado
e dou água na boca
da morte!
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