quinta-feira, 12 de outubro de 2017

O coração e a pilha.

Não brigamos porque fazemos um cálculo racional do qual provém a conclusão de que devemos brigar. Brigamos pela emoção de um momento, que chamaremos "exaltado". Depois tentamos achar razões lógicas e morais que justifiquem termos brigado: razões que atribuam nobreza à nossa violência ou/e culpa (merecimento) no ofendido. Já não me defendo, sou antes um animal do que uma calculadora. Esta é a diferença maior entre o que usa o "coração" e o que usa "pilha". Um vive, outro funciona.