terça-feira, 2 de dezembro de 2014

um inseto pousa na tela e é melhor que minha ideia, mas o inseto não aceita meu toque, minhas verdades ou minhas mentiras... por isso vão letras... baratas! o inseto é completo, penso ao esmagá-lo. é um tipo de felicidade covarde ao terminar os voos possíveis de outro. felicidade distante, mesquinha, aprendida na vida! como negar?... não é um voo humano possível? mas quem peca assim, tão superior e assemelhado a um deus? estamos sempre matando algo melhor e deixando a parca anotação do que era aquilo.

é sempre menos inocente do que se projeta aquele que diz: "por essa eu não esperava!"

pareidolia - para não se sentir sozinho, tantas vezes é preciso ver amigos em nuvens. ai daquele que já não puder este engano!

ENTRE MÁQUINAS - a minha maior arte, toda minha aptidão agora é para, complexamente, manter-me gente. é difícil da estética à psicologia! há muitas coisas para quais me repito cotidianamente. há muitos clientes para sorrisos em série. que fazer? a gente faz parte do seriado.